terça-feira, 29 de setembro de 2009

Confissão da Rosa Genital


Dormes meu coração?

O tédio aqui é imenso e nesta hora em pensamentos lentos é no teu pénis que penso...

Sentir-te em...

Pensar nisso faz-me fome, rasga-se o desejo em mim num gomo, amor meu, mas quando é que eu te como!?

Quero-me em ti para me perder aqui!
Frémito calor, ardente de nós os dois;

No antes!... No durante!... E no depois!

Sinto teus lábios em minhas entranhas, perco-me em súplicas estranhas...
As tuas mãos ávidas descobrem meu corpo, a tua língua quente é uma maliciosa serpente...
Profundo e pérfido, desejo louco num misto prazer nos deixa feliz amor, com tão pouco...

Desejos!... Sabores!... Loucuras!

Num êxtase sinto a tua mão a vergar...
Minha boca quente, ardente, sempre a sugar!...
Gemidos são prazer, na louca vontade em tanto em mim te querer!
Sonhar-te tão dentro, sentinela hirta em cada pancada, a tua, quente e nua ...
Fazer amor contigo, fazer amor com o sentido, vem, vem cá ficar dentro em mim escondido;
A tua boca minha descoberta, o suor em tremor ... e eu toda aberta...

A lembrança do olhar dentro da tua íris a navegar, a navegar... a navegar...
Está na hora do nosso prazer terminar, vem...
Vem cá abraçar e toma-mos juntos um banho quente?

Mas antes fazemos amor novamente!...
Beijo
Da tua sempre
Rosa
(Luisa Margarida Rap)

sábado, 19 de setembro de 2009

Teus seios.. se quer, terá...



Abro tua blusa, botão por botão
Solto o teu sutiã meia taça
Que despenca, caindo no chão
Livres estão, cheios de graça

Eles despontam, impávidos
Com as mãos os massageio
Deixando teu dorso arrepiado
Quando recebe meus beijos

Febris com teu amante
Se entregam, sem resistência
Se armam com bicos rijos
Pulsando numa só cadência

Nos mamilos a língua passo
Sinto que estão a gostar
Pressiono forte com os lábios
Estás prestes a se entregar...




Rickybar

domingo, 6 de setembro de 2009

Erótica



A noite descia
como um cortinado
sobre a erva fria
do campo orvalhado.
e eu (fauno em vertigem)
a rondar em torno
do teu corpo virgem,
sonolento e morno,
pensava no lasso
tombar do desejo;
em breve, o cansaço
do último beijo...
E no modo como
sentir menos fácil
o maduro pomo
do teu corpo grácil:
ou sem lhe tocar
– de tanto o querer! –
ficar a olhar,
até o esquecer,
ou como por entre
reflexos do lago,
roçar-lhe no ventre
luarento afago;
perpassando os meus
nos teus lábios húmidos,
meu peito nos teus
brancos
seios
túmidos...



Carlos Queirós