sexta-feira, 31 de julho de 2009

A minha mão

Minha mente, tua imagem, teu carinho.
Mão agarra o membro que está durinho
Os nervos estremecem te vejo de olhos fechados
Sentindo teus beijos ainda molhados
Na minha mente sinto cair tuas calcinhas
Com força fermente agarro, vê se adivinhas.
Tuas palavras de amor estão na minha mão
Que procura escravizar todo meu tesão
Num vai vem de desespero e esperança
À direita ou esquerda até ao fim não se cansa
Misturo místico, sonho e realidade.
Teu escrever entra em imaginação
Mas não é mão, sou eu no vai bem de teu vulcão.
Oh senso da minha volúpia
Deixo-me cair, lábios em teus lábios de cereja e doçura.
Procurando no cálice de teu umbigo a loucura
Que me fazes dar gritos de prazer
Teu êxtase de gemidos perdura.
Sinto-os, mas é minha mão a fazer, bravura.
Foi loucura, demência do tesão.
Um filho do amor
Que acabo de fazer com a mão
Ficou a saudade e desilusão
Queria de verdade sentir teu corpo em erupção
Sentir-te torcer, tu me fazeres gritar.
Não ser a mão.

Armando Sousa

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