segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Lânguido



Desnudas com teu olhar lânguido, o meu
Corpo ávido, atordoado em desejo
Rebolo sobre a coberta num lampejo
Ensaio uma dança embriagada pelo teu

Respirar ofegante de quem nasceu
Para o amor em forma de atropelo
Nossos corpos em êxtase, subtil duelo
Chocolate quente que se derreteu

Sob o calor de um feixe inebriado
Vais entrando docemente no meu ser
Sente-me mulher de desejo insaciado

Deslizam tuas mãos me dão prazer
Tocam no meu peito amorangado
Cresce a volúpia em cada absorver
Seda Natural

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