terça-feira, 27 de outubro de 2009

Posse



Vem cá! Assim, verticalmente!
Achega-te… docemente…
Vou olhar-te… E, no teu olhar, colher promessas do que quero prometer, até à síncope do amor na alma!
Colemos as mãos, palma a palma!
A minha boca na tua, sem beijo…
Desejo-te, até o desejo se queixar que dói.
Eu sou tua, assim, como nenhum foi!



Leonor Almeida

Sem comentários: