quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nua em bolero


Quando te despes
Ao som deste bolero
Meus olhos famintos
Fuzilam-te com esmero.
Posso sentir a ardência
Do teu corpo provocante
E que corpo gata!
Assim, no ritmo da música,
Tire tudo, tudinho,
Bem devagar, dançando,
Assim, aos pouquinhos,
Do jeito que eu gosto.
Sei que adora
Ver minha reacção.
Sei que gosta,
De me deixar com tesão.
Tire o vestido branco,
Jogue pro lado, isso, vai.
Uall!!!
Dance, não pare.
Agora se desfaça do sutiã,
Com calma, assim, genial.
No som desse bolero
Os seios despontam,
Saltam cadenciados.
Aumento o som.
Chame tuas mãos
Pra dançarem com você,
Como sabe,
Que é assim que gosto?
Adivinhou,
Leu meus pensamentos?
Sensação de déjà vu.
Até parece que já vi este filme!
Sente na cadeira
Alise as coxas, tire as meias,
Sinta como escorregam pelas pernas,
Isso, sem pressa.
Temos todo tempo do mundo!
Virou-se, me deu as costas
Nessa coreografia de desprezo,
Como se não se importasse comigo.
Show de tanguinha vermelha
Que mau te cobre a bundinha
Que quase somem entre as pernas
Deixando a mostra os glúteos
E as linhas curvilíneas
De tuas polpinhas.
Uall, é agora!
Vai tirar a calcinha?
Compassadamente
Vai se livrando dela.
Como águas que caem na cachoeira,
Ela desliza suavemente pelas pernas,
Abandonando-te, deixando teu corpo
Completamente nu.
Tuas ancas, tua bunda,
São a própria música,
Me cortejam, me chamam,
Em derreados fortes,
Vibrantes, nos acordes.
Que doce tortura mulher!
Vem pra mim, assim,
Melodiosas costas e quadris
Em ondulações febris.
Olha, ta chegando perto,
Meu corpo fica esperto
Quero te pegar, é proibido.
Será que eu consigo?
Lentamente vai se virando,
Revelando o mais desejado,
Teu sexo quente e molhado
Que esfrega no meu rosto,

Em busca dos meus beijos safados!


(Rickybar)

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