terça-feira, 30 de setembro de 2008

Seios

Teus seios pequeninos que em surdina,
pelas noites de amor, põem-se a cantar,
são dois pássaros brancos que o luar
pousou de leve nessa carne fina.

E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
parece que seus seios vão voar
dessa carne cheirosa e purpurina.

Eu, para tê-los sempre nesta lida,
quisera, com meus beijos, desvairado,
poder vesti-los, através da vida,

para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos, ávidos, rasgando
a seda que os trouxesse encarcerados

(Hildo Rangel)

1 comentário:

RS disse...

Olá,
Bonito poema.
Os seios, ai os seios...
esses recantos maravilhosos que a mulher possui.
Beijo

PS- continuamos há espera de um poema teu, cheio de paixão, de fervor, de erotismo.