sábado, 4 de outubro de 2008

Amantes

Posso sentir tuas mãos,
delineando meu corpo.
Ao mesmo tempo em
que me observo desnuda
e carente de seu afecto.
Minha pele se exalta,
ao simples fato de
imaginá-lo colado
e suado adentrando em
meus devaneios sem fim.
Respiro o teu perfume
por sobre a nuca e viajo
além das estrelas cadentes
e reluzentes de amantes
ávidos por se entregar.
O beijo é profundo,
espontâneo e fecundo
que desperta em segundos,
o sexo selvagem que
alimento por ti.
Ouço os teus gemidos,
teus desejos sentidos
por me possuir.
A poesia de amores
se faz presente,
e juntos latentes
gozamos enfim.

Izabel Silveira

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